O governo Trump publicou uma norma que retira o Brasil da lista de nações consideradas em desenvolvimento, o que dava ao país determinados privilégios comerciais. Com a mudança, Trump ganha maior margem para aplicar barreiras a produtos brasileiros, indianos e chineses, caso comprovem que esses bens são subsidiados acima de um teto.
No caso do Brasil, uma negociação entre o governo norte americano e o Planalto em 2019 indicou que o governo Bolsonaro estava disposto a abrir mão de seu status de país em desenvolvimento para futuras negociações na OMC.
Segundo Jamil Chade, do UOL, o governo brasileiro não sabia que o acordo previa a possibilidade de impor novas barreiras comerciais. Isso ocorreria em troca do apoio da Casa Branca para a adesão do Brasil na OCDE, que também não aconteceu.